A oficina é promovida pelo Ministério da Saúde e pela Universidade Federal de Mato Grosso, por meio do Hospital Universitário Júlio Muller, em parceria com a SES-MT.
Estão disponíveis 100 vagas. A inscrição pode ser realizada neste link, até que seja alcançado o número de vagas disponíveis. Podem participar profissionais médicos e enfermeiros que estão envolvidos nos cuidados do pré-natal, parto e puericultura.
“A oficina tem como objetivo a qualificação e sensibilização de profissionais da assistência em saúde em relação ao diagnóstico e notificação de anomalias no estado de Mato Grosso”, explica a técnica da Rede Materno Infantil da SES, Suzana Albuquerque.
A oficina inicia às 8h com uma discussão sobre os aspectos gerais da anomalia congênita e segue com um debate sobre os fatores de risco e prevenção da doença. Às 9h45, o grupo aprenderá sobre o diagnóstico da enfermidade no pré-natal.
No período vespertino, às 13h30, a aula será sobre anomalia congênita ao nascimento. Depois haverá estudo de casos clínicos e uma palestra sobre notificação das anomalias congênitas no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc).
Sobre a doença
As anomalias congênitas são anormalidades que podem ser estruturais ou funcionais, que ocorrem durante a gestação. Eles têm origem genética, infecciosa, ambiental ou nutricional, embora em muitos casos não seja possível identificar a causa.
Dentre as anomalias congênitas mais comuns, encontram-se: as cardiopatias congênitas, que são alterações na estrutura ou função do coração; os defeitos de membros, como membros ausentes, supranumerários ou com desenvolvimento alterado; disfunções do tubo neural, que se relacionam a uma falha no fechamento adequado do tubo neural embrionário, como a anencefalia e a espinha bífida; e as anomalias cromossômicas, como a síndrome de Down.
Fonte: Governo MT – MT