A tamanduá foi resgatada há 40 dias e chegou à clínica veterinária em estado grave. Porém, apresentou uma surpreendente melhora, conforme o gerente de Fauna da Sema, Waldo Troy.
“Acreditamos que a presença do filhote estimulou a recuperação mais rápida da mãe. Ela conseguiu aos poucos se levantar, alimentar e caminhar sozinha, apesar das sequelas apresentadas pelo trauma”, afirmou.
Uma pessoa que passava pela estrada viu a fêmea de 36 quilos ferida, no dia 7 de agosto deste ano, e acionou o Corpo de Bombeiros para realizar o resgate.
O animal estava com um filhote, que não sofreu ferimentos, e foi encaminhado junto com a mãe para o recinto ecológico.
Os bombeiros entregaram o tamanduá para o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA), que o encaminhou para uma clínica parceira em Várzea Grande.
Os veterinários constataram que o filhote estava sem lesões, mas que a mãe encontrava-se em estado grave, com risco de morte considerável e passou os primeiros 15 dias se alimentando com a ajuda de sonda.
Durante os 40 dias de internação, a Gerência de Fauna acompanhou o quadro do animal e, apesar da evolução no quadro de saúde, o trauma causado pelo atropelamento deixou sequelas na mãe tamanduá, como problemas de visão. Por causa disso, ela se guia pelo olfato, o que não permitiu a soltura dela em área de mata.
Fonte: Governo MT – MT