O encontro é realizado pelas Coordenadorias de Promoção e Humanização da Saúde e de Organização de Rede de Atenção a Saúde da SES em parceria com a Escola de Saúde Publica. A proposta é discutir a importância do trabalho intersetorial na construção de políticas públicas de inclusão social para o enfrentamento ao suicídio.
A programação faz alusão à campanha do Setembro Amarelo, mês dedicado a diversas ações em todo o país para sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre a temática. Interessados no evento podem assistir a transmissão por aqui.
Conforme a coordenadora da Cophs, Rosiene Pires, o evento busca fortalecer o cumprimento da Lei Nº 10.598, de 26 de setembro de 2017, que institui o Plano Estadual de Combate ao Suicídio em Mato Grosso.
“Nós precisamos de esforços multisetoriais, ou seja, do estado, municípios e demais entidades públicas e privadas para alcançarmos a plenitude da Lei por meio de diálogo sobre o tema. Em Mato Grosso, os diálogos serão de fortalecimento da rede de serviços de saúde, principalmente para o acolhimento e escuta qualificada em todos os níveis de atenção, tendo como porta de entrada a Atenção Primária a Saúde”, disse Rosiene.
A discussão inicia com o médico da Prefeitura Municipal de Santos e professor adjunto da Universidade Federal de São Paulo, Roberto Tikanory, sobre o sofrimento como objeto do cuidado.
À tarde, a partir das 14h, o grupo se reúne virtualmente para debater a “Rede de Atenção Psicossocial: o Cuidado que Promove a Saúde Mental”. Estarão à frente do tema a coordenadora da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do Departamento de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Neli de Almeida, e a professora do Departamento de Psiquiatria do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Paula Cerqueira Gomes.
O encontro encerra com o tema “Escuta Qualificada na Rede de Atenção Psicossocial”, que será debatido pela enfermeira e professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso, Larissa Rézio, e pelo médico psiquiatra e professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Edson Saggese.
Fonte: Governo MT – MT