A Secretaria Municipal de Saúde está buscando alternativas para manter os atendimentos chamados de média e alta complexidade para que nenhum paciente seja prejudicado, por conta da necessidade de readequação dos valores dos repasses do estado e do governo federal.
Foi solicitado junto ao Ministério da Saúde o credenciamento do município de acordo com a portaria 544 que encaminha recursos para custeio e atendimentos da atenção básica e também da média e alta complexidade. A proposta é que Rondonópolis receba até R$ 106 milhões, mas a Saúde ainda aguarda uma agenda em Brasília para tratar do assunto.
No governo do estado, Rondonópolis solicitou o credenciamento das UTIs que foram abertas para atender os pacientes da covid-19 e que os leitos ainda estão sendo utilizados para os pacientes em geral, além do reajuste nos valores do repasse referente aos serviços de média e alta complexidade.
Enquanto aguarda uma posição dos pedidos feitos às duas esferas, estadual e federal, será preciso fazer uma redução na prestação de serviço para que seja feita a readequação do orçamento. Mas, de acordo com a secretária de Saúde do município, Ione Rodrigues, os atendimentos não vão parar. “O que vamos é apenas reduzir esses atendimentos e readequar os profissionais para manter o serviço”, explicou.
Ione Rodrigues externa que atendimentos de média e alta complexidade, como o caso dos leitos de UTI covid, procedimentos de radioterapia, câmara hiperbárica, exames complexos e até cirurgias ortopédicas que o município vem realizando são de responsabilidade do Estado e que a Prefeitura está realizando para acelerar os diagnósticos e os tratamentos dos pacientes de Rondonópolis.