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Presidente do IA diz que, no Dia do Agronegócio, setor deve celebrar crescimento sem se esquecer dos desafios

“O Dia do Agronegócio, celebrado em 25 de fevereiro, é um momento para homenagear a força e a importância do setor para o Brasil”, frisou o presidente do Instituto do Agronegócio IA), Isan Rezende, ao falar sobre a data. “Esta é uma oportunidade de reconhecer o trabalho árduo dos produtores rurais, que garantem a segurança alimentar do país e contribuem significativamente para o desenvolvimento da economia nacional, mas também um momento de atenção” disse Rezende.

Em 2023, o PIB do agronegócio brasileiro teve um aumento de quase 16%, impulsionado pela super safra. Essa expansão é prevista para gerar um crescimento agregado de 3% no resultado geral da economia, evidenciando a importância do setor na performance econômica do país.

De acordo com a FAO, nosso país é o terceiro maior produtor de alimentos do mundo, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Essa posição foi alcançada através do aprimoramento de processos e investimentos em tecnologia, como demonstrado pela criação da Embrapa em 1973.

Isan Rezende, presidente do IA

Além disso, foi registrado um recorde histórico de R$ 2,62 trilhões em Valor Bruto da Produção (VBP), de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/USP). Esse valor representa um crescimento de 3,24% em relação a 2022, impulsionado por diversos fatores, como:

  • Aumento da produtividade: O Brasil é um dos países com maior produtividade agrícola do mundo, o que contribui para a competitividade do setor no mercado internacional.
  • Diversificação da produção: O agronegócio brasileiro não se limita à produção de commodities, como soja e carne bovina. O país também é um grande produtor de frutas, legumes, café, entre outros produtos.
  • Câmbio favorável: A desvalorização do real frente ao dólar americano tornou os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional.

Dessa forma, o Brasil se consolida como uma potência global do agronegócio. Em 2023, o país foi o maior exportador líquido de alimentos do mundo, com um saldo comercial de US$ 148,58 bilhões, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Desafios – Para o presidente do Instituto do Agronegócio, o domingo, 25, foi um dia não apenas de celebração, mas de atenção. “Neste Dia do Agronegócio, celebramos não apenas os avanços significativos e a posição de liderança global do Brasil no setor, mas também é importante lembrarmos dos desafios persistentes que enfrentamos”, pregou Isan Rezende.

“O crescimento de quase 16% no PIB do agronegócio em 2023 reflete o empenho incansável de nossos produtores rurais e a inovação tecnológica que tem sido a espinha dorsal do nosso sucesso. No entanto, questões como a insegurança jurídica e a necessidade de políticas públicas mais efetivas para a sustentabilidade e competitividade do setor são cruciais para o nosso futuro”, continuou o presidente do IA.

“Em meio a esses desafios, é crucial que o governo, o setor privado e a sociedade civil se unam para garantir um futuro próspero e sustentável para o agronegócio brasileiro. Algumas medidas importantes que podem ser tomadas incluem:

  • Investimentos em pesquisa e desenvolvimento: A inovação é fundamental para aumentar a produtividade e a competitividade do setor.
  • Melhoria da infraestrutura logística: A infraestrutura precária no Brasil encarece os custos de produção e dificulta o escoamento da produção.
  • Abertura de novos mercados: O governo deve buscar novos mercados para os produtos brasileiros, diversificando as exportações e reduzindo a dependência de alguns mercados tradicionais”, disse.

Completando: O Dia do Agronegócio é um momento para celebrar as conquistas do setor, mas também para refletir sobre os desafios que precisam ser superados. É fundamental que o governo, o setor privado e a sociedade civil se unam para garantir um futuro próspero e sustentável para o agronegócio brasileiro. Estamos comprometidos em trabalhar juntos para superar esses obstáculos e garantir que o agronegócio continue a ser um pilar de desenvolvimento econômico e social para o Brasil”.

Fonte: Pensar Agro

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