O Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (NugJur) do Tribunal de Justiça de Mato Grosso realizou um círculo de paz voltado para membros da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação no âmbito do Poder Judiciário. A ação faz parte da Campanha Permanente da Comissão para prevenir situações de assédio e também promover a capacitação dos integrantes quando o assunto é acolhimento.
Este foi o primeiro círculo de paz realizado com parte dos componentes da Comissão, o restante deve ter a experiência circular na próxima quinta-feira (24/08).
A vice-presidente do TJMT, desembargadora Maria Erotides Kneip, também é presidente da Comissão e destaca que a iniciativa busca o respeito, o diálogo, a escuta ativa e a harmonia entre as relações.
“Eu vejo o círculo de paz como o maior e o melhor de todos os instrumentos da Justiça Restaurativa. Ele é o mecanismo que nós dispomos para a aprendizagem do acolhimento. Através do círculo, nós temos o fortalecimento dos membros da Comissão para que estes possam acolher com qualidade e humanidade as pessoas que são vítimas de assédio e discriminação”, disse a desembargadora.
A juíza Luciene Roos, titular da 6ª vara cível de Alta Floresta, é membro da Comissão e identifica que a realização do círculo aumenta a conexão entre os servidores enquanto seres humanos e que, a partir desta prática, será possível ter um olhar mais humanizado às demandas e realizar um trabalho ainda melhor.
“A gente vai poder mudar os nossos relacionamentos, tornando-os mais harmônicos no nosso dia-a-dia no Judiciário e assim o jurisdicionado será contemplado com uma Justiça mais efetiva e mais acolhedora”, pontuou a magistrada.
Sobre a Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação – A comissão foi recomposta em junho deste ano e tem o objetivo de intervir nas práticas de assédio moral, assédio sexual e de discriminação no ambiente de trabalho no âmbito do Poder Judiciário, seja no 1º ou 2º grau.
Todos os servidores que forem assediados ou discriminados podem procurar um dos membros da Comissão e denunciar os seus agressores. Durante todo o processo é garantido o anonimato à vítima e, em nenhum momento, ela será exposta.
Ao todo, fazem parte da comissão 24 integrantes eleitos entre magistrados, analistas, técnicos e oficiais de justiça, onde cada um representa os servidores da sua categoria. Deste total, 12 direcionados às demandas do 1º grau e outros 12 atendem os casos de assédio e discriminação no 2º grau.
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição das imagens: Foto 01: Membros da Comissão de Assédio estão sentados em cadeiras fazendo um círculo. Foto 02: Foto em close da desembargadora Maria Erotides Kneip. Ela é uma mulher de cabelos longos e brancos e está vestindo um terno azul com uma blusa branda. Foto 03: Tapete de crochê em formato de coração está no chão da sala. Ao redor estão dispostas palavras como “força, humildade, lealdade, honestidade” entre outras palavras que fortalecem os relacionamentos e incentivam o diálogo.
Laura Meireles
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
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