“Nós temos condições pela localização geográfica de Mato Grosso, nós somos o centro geodésico da América do Sul e podemos nos tornar um grande hub aeroviário, desde que tenhamos a internacionalização do aeroporto e consigamos juntar a questão turística com os investimentos e trazer mais empresários para cá”, argumentou o secretário da Sedec, César Miranda.
O secretário explica que com a possibilidade do aeroporto se tornar um hub, do Estado partiriam voos direto para Bolívia, Argentina, Chile, Estados Unidos e para Europa, por exemplo. Atualmente, se um mato-grossense deseja visitar Macchu Picchu, no Peru, ele tem que ir a São Paulo, passar por cima de Mato Grosso e ir a Lima, para depois a Cusco, em mais de 8 horas de voo ao todo. De Cuiabá a Cusco seria algo em torno de 2 horas de voo.
“Há mercado para esses europeus e os norte-americanos que desejam vir ao Pantanal, além dos mato-grossenses que viajam para fora do país. Cuiabá pode ser um hub como Dubai, onde se faz a escala, e o turista pode conhecer mais a cidade e os atrativos do entorno como Pantanal, Nobres e Chapada. Mas para isso, é preciso os voos”.
O secretário destaca ainda que a internacionalização também atrai grandes redes hoteleiras de olho no crescimento do turismo estadual. Com voos diretos a outros países, é possível investimentos em hospedagem na região da Transpantaneira, por exemplo.
A mudança de status do Aeroporto Marechal Rondon também pode colocar o Estado como um dos principais hubs das atuais companhias aéreas, como Viracopos é a para Azul Linhas Aéreas. A empresa poderá tornar Cuiabá como seu segundo hub no país, pela demanda que será criada com a internacionalização do aeroporto.
Fonte: Governo MT – MT