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Imposto de Renda isento para quem ganha R$ 5 mil pode ficar para 2025

Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, durante apresentação do arcabouço fiscal
José Cruz/ Agência Brasil – 30/03/2023

Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, durante apresentação do arcabouço fiscal

A ministra do Orçamento e Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta quarta-feira (19) que a promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de isentar de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil pode ficar para 2024 ou 2025.

“Isso [a nova faixa de isenção] pode entrar no ano que vem como pode entrar em 2025, a depender de uma outra questão que vai ser discutida com o Ministério da Fazenda até o fim do ano, logo após a aprovação da reforma tributária no Senado”, disse.

Segundo a ministra, o governo está com uma folga fiscal por conta da PEC de Transição, aprovada antes do início do mandato, mas que a verba para os próximos anos ainda depende do desenho final da reforma tributária e do avanço do novo marco fiscal.

Tebet disse que a maior parte do espaço fiscal será destinado a projetos na área da Saúde.

“Ao mesmo tempo em que a gente vai ter um espaço fiscal significativo, uma parte dele já está carimbada, e os ministérios terão que se adaptar e entender a realidade dos fatos, diante de um arcabouço e da Constituição que estabelece parâmetros”, declarou.

A ministra destacou ainda que a aprovação da reforma tributária na Câmara seria a “cereja do bolo” de uma série de acertos da área econômica do governo, entre outros fatores, que resultaram em um cenário macroeconômico mais positivo.

“Nem nos nossos melhores sonhos nós podíamos imaginar que, numa projeção inicial de crescimento de menos de 1% do PIB, de 0,7%, já temos uma projeção de crescimento de 2,5%, inflação e inflação de alimentos, que é mais importante, em queda… O preço dos combustíveis subindo, impactando positivamente os outros números macroeconômicos, câmbio valorizado com a depreciação do dólar. Então, o balanço foi extremamente positivo”, afirmou.

Fonte: Economia

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