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China joga com uma a menos, mas vence Haiti com gol de pênalti

Sobrou vontade e espaço, mas faltou capricho para o Haiti. Melhor para a China, que, com uma jogadora a menos, venceu por 1 a 0 com gol de pênalti nesta sexta-feira, em Adelaide, pela segunda rodada do Grupo D.

Apesar da derrota, o Haiti ainda está vivo graças à benevolência da matemática: na terceira e última rodada, a seleção caribenha enfrentará a Dinamarca, que tem três pontos na segunda colocação e, portanto, ainda poderá ser superada na tabela se as haitianas vencerem com bom saldo de gols e se a China não bater a Inglaterra.

Falando nas inglesas, os líderes do Grupo D, é provável que tenham ficado frustrados pelo resultado deste jogo porque conseguiram se classificar em caso de empate entre chineses e haitianos. Toda a definição ficará mesmo para 1º de agosto, quando as inglesas vão enfrentar a China e o Haiti jogará contra a Dinamarca.

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A verdade é que a vitória parece um milagre para a China, que jogou pior por muito tempo após ficar com uma a menos pela expulsão de Zhang Rui, aos 30 do primeiro tempo, por solada na canela (quase no joelho) de Sherly Jeudy.

O Haiti pressionou, contando com nervosismo e erros de passe da adversária, e chegou a ter um gol anulado aos 41 por claro impedimento de Mondésir. A equipe apelou até para a estrela Melchie Dumornay, que voltou de lesão e entrou na etapa final para obrigar a goleira Zhu Yu a fazer uma grande defesa à queima-roupa.

Quem não faz… toma. Do outro lado, aos 27 do segundo tempo, a China foi salva pelo pênalti marcado com auxílio do VAR. Linyan Zhang recebeu em profundidade na área e cortou Mathurin, mas foi derrubada na sequência. Na cobrança, foi bola para um lado, goleira haitiana para o outro: gol de Wang Shuang.

A seleção caribenha não desistiu e correu para o ataque com pressão e nítido desespero. O árbitro chegou a apitar pênalti para o Haiti quando Éloissaint caiu na disputa com Chen, mas voltou atrás após revisão no VAR. Um fim de jogo tão conturbado que os nove minutos de acréscimo viraram doze; o placar, porém, não mudou.

Número

Estreante na Copa do Mundo Feminina da FIFA, o Haiti tem o elenco mais jovem desta edição: a média de idade é 22,3 anos.

Wang Shuang (China)

Fonte: Esportes

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