O vereador Adevair Cabral (PRD), também presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cuiabá (Sispumc), cobrou o pagamento da insalubridade dos servidores da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). O benefício foi cortado de forma errônea pela Prefeitura de Cuiabá. Em discurso na Câmara, durante a sessão ordinária de terça-feira (02.04), ele contou que enviou ofício cobrando explicações sobre o corte no direito, mas que ainda não recebeu explicações.
Conforme Cabral, a Prefeitura de Cuiabá incorretamente cortou o benefício de todos os funcionários da área da saúde, em desacordo com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) estabelecido durante a intervenção estadual, que previa uma adequação em três meses sobre a forma de pagamento do direito aos servidores.
A prefeitura deveria ter realizado uma avaliação individual para determinar os percentuais adequados de insalubridade para cada servidor, mas em vez disso, optou por cortar o benefício integralmente. Em resposta a essa medida, o presidente do Sispumc encaminhou o documento exigindo a resolução imediata do problema, mas até o momento não obteve resposta.
“A prefeitura teria que fazer a adequação. Para esse servidor é 10%, esse é 20%, esse é 40%, esse aqui não é nada. Ao invés de fazer isso, cortou de todos os servidores. Eu encaminhei esse documento como presidente do sindicato para que o prefeito tomasse providência e pagasse a todos os servidores a insalubridade da saúde. Não pagou e não respondeu também o ofício”.
Na sessão, o líder do prefeito, vereador Paulo Henrique (PV), reconheceu a importância do papel do presidente do sindicato em defender os interesses dos servidores públicos. Ele enfatizou que, se houve erro por parte da administração municipal, é dever do executivo corrigi-lo e anunciou que uma reunião entre os sindicalistas e o secretário municipal de Saúde, Deiver Teixeira seria realizada nesta quarta-feira (03.04). 
Adevair também anunciou sua decisão de liderar os servidores em um possível movimento de greve, caso a situação não seja solucionada. “Se tiver que fazer greve, vamos fazer a greve”, afirmou Cabral, destacando sua longa história de serviço à prefeitura e sua posição como representante dos funcionários municipais.
SECOM – Câmara Municipal de Cuiabá
Fonte: Câmara de Cuiabá – MT