Portal Live

Portal Live

Colheita da safrinha 2024 de milho avança no Centro-Sul do Brasil

A colheita da safrinha de milho de 2024 no Centro-Sul do Brasil alcançou 4,7% da área cultivada até a última quinta-feira (30.05), um avanço significativo em comparação aos 2% registrados na semana anterior e 1,4% no mesmo período do ano passado.

No Paraná o Departamento de Economia Rural (Deral) revisou para baixo a estimativa da segunda safra de milho para a temporada 2023/24, agora prevista em 13,2 milhões de toneladas. Esta revisão representa uma redução de cerca de 300 mil toneladas em relação à previsão feita em abril, refletindo os impactos do tempo seco e quente que afetaram o Estado.

Com a nova projeção, o Deral indica uma diminuição de 7% na produção da segunda safra deste ano em comparação à safra anterior, quando o Paraná colheu 14,3 milhões de toneladas. O Paraná, o segundo maior produtor de milho do Brasil, iniciou recentemente a colheita da segunda safra.

Expectativas Nacionais Ajustadas – Diversas consultorias têm ajustado para baixo suas expectativas para a safra nacional de milho, citando problemas climáticos em Estados importantes como o Paraná. As condições adversas, caracterizadas por calor intenso e chuvas irregulares, têm afetado negativamente as produtividades em algumas regiões, apesar de outras, como Mato Grosso, apresentarem resultados surpreendentemente positivos.

No setor de soja, o Deral praticamente manteve as estimativas anteriores, com a colheita já finalizada resultando em 18,4 milhões de toneladas. Este volume representa uma queda de 18% em comparação com a temporada passada, quando o Paraná alcançou um recorde histórico.

Quanto à safra de trigo, que está em fase de semeadura no Paraná, a estimativa atual é de 3,7 milhões de toneladas, ligeiramente abaixo dos 3,795 milhões previstos anteriormente. Se confirmada, esta produção representará um aumento de 2% em relação ao ano passado, sinalizando uma recuperação na produtividade após os impactos climáticos adversos da última temporada.

Fonte: Pensar Agro

Compartilhe:

Facebook
Twitter
LinkedIn
Rolar para cima