A previsão de mais chuvas para as próximas semanas tem preocupado a equipe da Vigilância EpIdemiológica da Secretaria Municipal de Saúde por conta do surgimento de novos criadouros do mosquito transmissor da dengue. Por isso, além da intensificação do trabalho dos agentes de combate às endemias, o município pede a colaboração da população para evitar a doença.
Na próxima semana o município vai começar uma ação conjunta com o governo de estado para tentar reduzir ainda mais a existência de focos do mosquito. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde em cada grupo visitado pelos agentes uma médica de 30% de imóveis tem algum tipo de criadouro de larvas do Aedes Aegypti.
Outra preocupação do departamento de Vigilância EpIdemiológica é o alto número de imóveis que estão fechados durante as visitas, cujos moradores não estão em casa. Por isso, o município alerta para que a população colabora limpando seus quintais, evitando objetos que acumulem água podendo servir criadouros das larvas do mosquito.
“A participação dos moradores é imprescindível para que o município consiga controlar os casos de dengue. Sabemos que esse é um período propício para a reprodução do mosquito, por isso é importante que cada um faça sua parte”, ressaltou a secretária de Saúde, Ione Rodrigues.
Rondonópolis atualmente está enquadrada no nível de alerta para a dengue e em outros municípios da região a situação já está pior, conforme informou a Superintendente de Vigilância em Saúde, Vânia Scapini. Ela comentou que a Prefeitura tem intensificado o trabalho dos agentes todas as sextas-feiras para acabar com focos do mosquito nas regiões de maior ocorrência de pessoas infectadas, como o jardim Primavera, Sagrada Família, Parque São Jorge e Jardim Gramado.
A partir da semana que vem o município terá o reforço do estado nesse trabalho com a disseminação de informações, visitas e eliminação de criadouros. Estão previstas ações em escolas municipais e estaduais, hospitais, unidades básicas de saúde (UBS) e unidades de pronto atendimento (UPA), farmácias, órgãos públicos, entidades de classe, instituições religiosas, instituições de nível superior, bancos e comércio, supermercados, rodoviárias, aeroportos e terminais de ônibus, bares e restaurantes.