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Em evento com ministro do STF, governador defende leis mais duras para combater feminicídio

O governador Mauro Mendes defendeu, nesta sexta-feira (08.05), que leis mais duras sejam criadas para coibir o feminicídio no país. A declaração foi feita durante o seminário “Violência doméstica na perspectiva de gênero e políticas públicas”, realizado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
O evento ocorreu no Teatro Zulmira Canavarros e contou com a presença da primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que realizou a palestra magna de abertura.

Mauro afirmou que a incapacidade da legislação brasileira de combater a violência tem gerado um aumento do feminicídio em todas as regiões.

“A cada seis horas, uma mulher é vítima de feminicídio no país. Somos um dos países que mais investem em segurança pública, mas somos um dos que mais tem assassinatos. As leis brasileiras não estão sendo capazes de nos colocar em um lugar melhor e mais adequado. Temos que garantir algo urgente que mude essa realidade, seja por meio do Congresso Nacional ou da nossa Assembleia Legislativa”, defendeu.

O governador relembrou que o Dia Internacional da Mulher é uma data para reafirmar o compromisso com os avanços das causas das mulheres.

“A igualdade de gênero é ainda um desafio em todo o planeta. Nós do Governo de Mato Grosso, especialmente a primeira-dama Virginia Mendes, estamos engajados para garantir a divulgação, conscientização e, principalmente, políticas públicas na área de assistência social que visam melhorar essa realidade, como o Programa SER Família Mulher”, enfatizou.

Lançado em agosto de 2023 e idealizado pela primeira-dama do Estado, o programa é destinado às mulheres vítimas de violência doméstica em Mato Grosso, com medida protetiva e em vulnerabilidade. Cada mulher atendida recebe um auxílio-moradia no valor de R$ 600.

Mauro manifestou sua expectativa em relação ao aprimoramento de políticas públicas destinadas às mulheres.

“Que daqui a alguns anos, nós possamos celebrar o dia 8 de março, como o Dia Internacional das Mulheres, mas livre dessas vergonhosas trajetórias e números que nós temos em Mato Grosso e em todo Brasil”, finalizou.

Fonte: Governo MT – MT

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