Construção civil está entre os setores da economia que mais geram emprego e renda. Fora isto, um imóvel aquece indiretamente a economia com móveis e outras despesas
Várzea Grande continua avançando de forma célere e estando na preferência das famílias e pessoas na aquisição de imóveis.
Em 2023, a segunda maior cidade de Mato Grosso, comercializou 5.574 imóveis que movimentaram R$ 1 bilhão 113 milhões 246 mil, dos quais R$ 367.444 milhões foram financiados e apesar de serem números discretos se comparados com anos anteriores são maiores e vem do pós Covid-19, quando a economia nacional e das pessoas acabou retraída.
O presidente do Sindicato da Habitação de Mato Grosso – SECOVI/MT, Marco Pessoz, acompanhado pelo vice-presidente administrativo, Guido Júnior, pelo vice-presidente de Relações Públicas, Marco Aurélio da Silva, por Ubirajara Souto, Diretor-Executivo e Marlon Latorraca, Assessor Jurídico, formalizaram oficialmente a entrega do Relatório de Indicadores do Mercado Imobiliário de 2023 ao prefeito Kalil Baracat e a secretária de Gestão Fazendária, Lucinéia dos Santos Ribeiro e reafirmaram a parceria com a Prefeitura de Várzea Grande.
“Temos encontrado respaldo da Administração Municipal e os resultados estão aí, ou seja, Várzea Grande, avança e mesmo a economia tendo passado por uma retração em decorrência da pandemia de Covid-19, se presencia que o mercado continua aquecido”, frisou Marco Pessoz.
Ele frisou ainda que todas as esferas de Poder Público em todas as esferas têm responsabilidade positiva para este quadro positivo e sinalizou que a retomada de financiamentos públicos do Minha Casa, Minha Vida, vai ampliar positivamente estes números nos próximos anos, o que é bom para Várzea Grande, para Mato Grosso e para o Brasil.
O SECOVI/MT é uma entidade vinculada a Federação do Comércio de Mato Grosso – FECOMÉRCIO.
“Constantemente somos procurados por grandes, médias ou pequenas empreiteiras para investir em novos residenciais, ou seja, mais imóveis, o que demonstra a pujança de Várzea Grande e que caminhamos no rumo certo”, frisou Kalil Baracat.
Ele aproveitou para convidar a diretoria do SECOVI/MT para participar neste sábado, 24 de fevereiro às 9 horas, da inauguração da Estação de Tratamento de Água Barra do Pari/Chapéu do Sol que tem capacidade de captar, tratar e distribuir 21,6 milhões de litros de água por dia e atenderá diretamente 41 bairros, condomínios, residenciais e loteamentos a Região Norte de Várzea Grande e outros 31 bairros, condomínios, residenciais e loteamentos da Região Oeste que serão atendidos indiretamente.
A obra da ETA Barra do Pari/Chapéu do Sol está sendo executada em parceria pelo Governo do Estado de Mato Grosso e Prefeitura de Várzea Grande a um custo direto de R$ 37 milhões, sendo R$ 26 milhões do Tesouro de Mato Grosso e R$ 11 milhões do Tesouro Municipal de Várzea Grande. Nestes valores não estão contabilizadas obras complementares necessárias para o funcionamento da nova Estação de Tratamento de Água.
“Nosso maior desafio, entre tantos outros que existem em uma cidade de mais de 300 mil habitantes é a questão da intermitência no abastecimento de água. Avançamos muito com a ETA Grande Cristo Rei de 320 litros por segundo e vamos avançar ainda mais com a ETA Barra do Pari/Chapéu do Sol de 250 litros por segundo e ainda neste ano teremos a ETA Imigrantes/Bomsucesso de 125 litros por segundo com isto elevando a captação, tratamento e distribuição de 700 litros por segundo produzidos em 2021 para outros 800 litros por segundo novos produzidos até o final deste ano”, disse Kalil Baracat.
Marco Pessoz asseverou que proporcionalmente em Várzea Grande se realiza mais negócios imobiliários do que outras grandes cidades, guardadas suas peculiaridades e sazonalidades.
“É crescente no meio imobiliário que existe um boom de crescimento em diversas cidades e em Várzea Grande que tem regiões com destaques importantes”, disse Marcos Pessoz.
A secretária de Gestão Fazendária, Lucinéia dos Santos Ribeiro, asseverou que o crescimento imobiliário demonstra que a economia se desenvolve apesar das dificuldades enfrentadas e que são inerentes ao dia a dia das cidades.
“Construção Civil é um dos setores que mais gera emprego e renda, sem contar que um imóvel também gera economia indireta, pois precisa de móveis, consome energia elétrica, água, esgoto, pessoas para trabalharem, enfim, a economia anda com a construção civil e o setor imobiliário é um termômetro importante, por isso o trabalho do SECOVI/MT é importante e fundamental para a gestão adotar medidas que facilitem e aqueçam a economia”, disse Lucinéia dos Santos Ribeiro.
O presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande, Pedro Paulo Tolares, frisou como fundamental este tipo de relatório seus resultados para a cidade e sua economia. Acompanhado pelo vereador Pablo Pereira, o presidente lembrou que por ser Várzea Grande uma cidade que tem sua economia na prestação de serviços, a construção civil estando aquecida demonstra que os investimentos estão chegando.
“Construção civil e setor imobiliário aquecidos demonstram que Várzea Grande está no caminho certo e que as pessoas acreditam na cidade e na dedicação de seus gestores na busca de solução para os problemas que são comuns em uma cidade de grande porte como é Várzea Grande”, frisou Pedrinho Tolares.
O vice-presidente, Guido Júnior, assinalou que o crescimento mobiliário reflete em outras atividades econômicas, como das próprias imobiliárias e do comércio em geral. “É tácito que o setor imobiliário está crescendo em Várzea Grande e isto se reflete em outras atividades que acontecem no entorno dos empreendimentos e nas empresas de materiais de construção, além da geração de emprego e renda para todos”, disse Guido Júnior.
“Isto que mais nos anima. Ver que a cidade está crescendo, que as pessoas investem e acreditam no futuro e que é possível mudar e que estamos trabalhando para isto. Falar que temos solução para todos os problemas é utopia, mas não nos falta determinação para superar as adversidades”, concluiu o prefeito de Várzea Grande.